A equipe que coordena a
O convite, no entanto, esbarra em um decreto do governo de Jair Bolsonaro (PL), que impede a entrada do líder venezuelano no Brasil. Segundo o embaixador Fernando Luís Lemos Igreja, que organiza o cerimonial da posse, a equipe de transição está tentando contornar a situação.
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“O atual governo suspendeu as relações do Brasil com o governo do presidente Nicolás Maduro, então não foi possível transmitir o convite dessa forma. A situação está sendo tratada pela equipe de transição, da equipe da cerimônia de posse, para que possamos transmitir esse convite ao presidente Maduro como representante da Venezuela”, afirmou Fernando Luís.
“Convites a chefes de Estado foram feitos oficialmente na segunda-feira, por meio diplomático, junto a todas as embaixadas em Brasília a todos os países com os quais o Brasil mantém relação diplomática. O convite foi feito via Itamaraty, que já recebeu algumas confirmações. Nossa expectativa é de número significativo de chefes de Estado e de governo”, afirmou o embaixador.
A posse terá início às 15 horas no Congresso Nacional, com o juramento de Lula perante a Constituição brasileira. Até lá, o presidente eleito fará um translado em carro aberto. Em seguida, Lula receberá os cumprimentos de chefes de Estado e governo no Palácio do Planalto, e, depois, haverá uma recepção no Palácio do Itamaraty. Em seguida, artistas vão se apresentar na Praça dos Três Poderes em uma série de shows batizada de “Festival do Futuro”.
Confirmaram presença no evento os presidentes de Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guiné Bissau, Portugal e Timor Leste, além do rei da Espanha, Filipe VI. Chanceleres também confirmaram presença, mas a transição diz ainda não ter a lista para além de chefes de Estado.