Você já fez uma
A empresa coletou dados de 20 mil usuários anônimos que fizeram 455.368 pesquisas únicas e analisou quanto tempo eles levaram para fazer a ação subsequente. Cerca de 70% deles fizeram um clique secundário em menos de 15 segundos — o que significa que eles provavelmente encontraram a resposta que procuravam. Os demais tiveram de refinar, refazer ou ampliar a pesquisa de alguma forma — o que sugere que a resposta não apareceu.
Ao refazer a pesquisa, as mudanças de palavras-chave ocorrem com mais frequência em dispositivos móveis (29,3%) do que em computadores (17,9%). Para a SEMRush, isso indica que quem precisa de informações rápidas pode estar procurando respostas no Google em vez de clicar em um site.
No desktop, 25,6% dos resultados foram “zero cliques”, ou seja, não houve clique em um link após a consulta. Isso pode significar que os usuários refinaram a pesquisa ou encontraram a resposta que procuravam sem precisar clicar em um link para um site. Enquanto isso é bom para quem procura respostas rápidas, é prejudicial para quem cria esse conteúdo.
Google versus TikTok
Usuários do buscador têm reclamado sobre isso em fóruns online. Segundo eles, muitos sites tentam enganar o mecanismo de busca do Google e seu sistema de filtragem de resultados. Alguns dizem que agora usam o TikTok para encontrar as respostas que procuram.
O Google tem integrado mais recursos semelhantes ao TikTok em sua pesquisa e pagou US$ 100 milhões em uma startup de avatar de inteligência artificial. A pesquisa é o produto mais valioso do Google, que tem mais de 92% da participação no mercado de pesquisa online.
É esse serviço que ajuda a empresa a aumentar a receita de anúncios. No último trimestre, a Alphabet, que controla o Google, registrou US$ 69 bilhões em receita — US$ 39,5 bilhões vieram da “Pesquisa do Google e outros”.