Liga que consiste na troca de tapas na cara entre os competidores, o Power Slap tem como um dos idealizadores o empresário estadunidense Dana White. Presidente do Ultimate Fighting Championship (UFC), principal organização de Artes Marciais Mistas (MMA) do mundo, Dana vê no Power Slap uma rejeição inicial semelhante à que teve o UFC, mas segue com a ideia de globalizar o esporte.
“Estou muito ansioso pelo lançamento da Power Slap. Tenho trabalhado nisso desde 2017. Eu vi algumas gravações de tapa na cara nas redes sociais e fiquei instantaneamente viciado. Desde o primeiro dia que vi, senti que poderia ser algo grandioso”, disse, no anúncio da liga, em 2022.
“Sei o que precisaria ser feito para tornar isso um esporte real, assim como fizemos com o MMA. Fomos sancionados pela Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC) com regras definidas, rankings e divisões de peso. A Power Slap é construída para os fãs modernos de esportes”, completou.
Desde março deste ano, o Power Slap ocorre de forma sequencial. A última edição foi em agosto, enquanto a próxima, a quinta, será em outubro.
O presidente do UFC chegou a inventar o Power Slap: Road to the Title, uma série televisiva para aproximar o público dos lutadores. Ele fez o mesmo com o UFC, ao criar no passado o The Ultimate Fighter (TUF) e o Dana White Contender Series.
Os lutadores podem receber de dois a dez mil dólares por luta, outro ponto criticado quando o assunto é o Power Slap. Os eventos do Power Slap são transmitidos ao vivo no Rumble, via streaming. Há trechos também nos canais de YouTube do Power Slap e do UFC. A Power Slap League vai para a quinta edição, em outubro.
A exposição também é um problema. Prova disso é que o canal de TV dos Estados Unidos TBS chegou a retirar os eventos relativo ao esporte da programação. Atualmente, os eventos são transmitidos no Rumble.