O belo-horizontino aguarda o alívio total no bolso com a
Na manhã desta quarta-feira (17), a reportagem da Itatiaia foi para as ruas da capital para ouvir a expectativa da população. Roseli de Fátima, de 60 anos, não está otimista e desacredita na nova medida. “Qualquer diferença é válida. Mas, se tratando desse governo, acho difícil de acreditar”, disse.
De acordo com um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), o preço deve cair de R$ 5,28 para R$ 4,61. Apesar do desconto previsto não ter chegado às bombas, o litro da gasolina já é encontrado por menos de R$5.
Já o motorista Daniel Henrique afirmou que percebeu a redução, porém menor do que o esperado. “Por enquanto, eu vi a redução apenas em alguns postos. Mas, caiu só R$0,5 ou R$ 0,10. Até agora, foi pequena”, disse. Nesta manhã, ele precisou encher o galão de 20 litros de Diesel S-10. “Se o valor baixar, vai melhora muita.”
Augusto dos Santos, de 55, contou que ainda não encontrou o combustível com o valor prometido. “Para abaixar R$0,5 é uma dificuldade. Mas quando aumenta, aumenta sem dó”, afirmou.
Queda imediata?
Conforme a Itatiaia mostrou ontem,
Carla Beni, economista e professora de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), esclarece que essa redução é nos preços do litro vendido nas refinarias. Como a cadeia entre esse ponto e o consumidor é longa e envolve transporte, distribuição e revenda, a queda no combustível pode ser bem menor do que os R$ 0,40 confirmados pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates.
“O Governo Federal não fixa o preço final dos combustíveis, não há um controle sobre isso. O preço final envolve impostos, mistura de biocombustível e lucro. O anúncio tem um peso político e reforça a agenda positiva da Petrobras nesse novo governo, mas o alívio para o consumidor final depende de muitas coisas.”
Redução da gasolina não significa queda imediata de preço nos postos; entenda Consumidor pode demorar a sentir queda no preço do botijão de gás, diz especialista Prates: mudança na política de preços não significa intervenção de Lula na Petrobras
*com informações de Célio Ribeiro e Alessandra Mendes