A economia brasileira registrou queda de 0,1% em junho em relação a maio, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central. O resultado marca o segundo recuo mensal seguido do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador que serve como prévia do PIB e ajuda na definição da taxa básica de juros, a Selic.
Mesmo com a retração no mês, o segundo trimestre fechou de forma positiva, com alta de 0,28% frente aos três primeiros meses do ano.
O recuo foi puxado pela agropecuária, que caiu 2,3%. A indústria também apresentou queda de 0,1%, enquanto os serviços registraram leve alta de 0,1%.
Comparação anual
Na comparação com junho de 2024, a economia cresceu 1,4%. No acumulado de 12 meses, a alta chega a 3,9%, e no resultado do ano até junho. A desaceleração ocorre em meio à manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, o maior patamar desde 2006.
Apesar de ser considerado uma “prévia”, o IBC-Br nem sempre coincide com o PIB do IBGE, divulgado trimestralmente. No primeiro trimestre, por exemplo, o índice do BC apontou expansão de 1,3%, enquanto os dados oficiais mostraram crescimento de 1,4%.