Como programas de prevenção ajudam empresas a reduzir custos com planos de saúde

Ações voltadas à prevenção de doenças crônicas, saúde mental e hábitos saudáveis diminuem a sinistralidade e fortalecem a sustentabilidade dos planos, apontam especialistas do Sesi-MG

Investir em ações preventivas é uma das estratégias mais eficazes para garantir a sustentabilidade dos planos de saúde corporativos

Empresas de diferentes setores vêm buscando maneiras de equilibrar seus custos com planos de saúde, uma despesa que representa parte significativa do orçamento corporativo. Para Fernanda Cardoso Zanetti, gerente de Segurança e Saúde para a Indústria do Sesi de Belo Horizonte, o caminho mais eficaz passa por investimentos em programas de prevenção.

“Os programas voltados à prevenção das doenças crônicas e suas sequelas tendem a ser aqueles com maior retorno. Mas o impacto varia conforme o perfil de saúde da carteira de funcionários e precisa ser avaliado de forma contínua, comparando resultados antes e depois da implementação”, explica Fernanda à Itatiaia.

Essas iniciativas podem incluir ações voltadas para alimentação saudável, combate ao sedentarismo, monitoramento de doenças crônicas como hipertensão e diabetes e programas de saúde mental, fatores que influenciam diretamente tanto na qualidade de vida dos colaboradores quanto nos custos da empresa.

Indicadores mostram o impacto financeiro da prevenção

Segundo Nayara Madureira Costa, coordenadora de Segurança e Saúde para a Indústria do Sesi de Belo Horizonte, é possível mensurar financeiramente o retorno dessas iniciativas.

“A redução pode ser medida comparando os custos assistenciais antes e depois das ações preventivas, acompanhando indicadores como sinistralidade e custo per capita. Quando esses indicadores estabilizam ou caem, junto à melhora da saúde dos trabalhadores, temos uma demonstração clara de economia e impacto positivo”, afirma.

Além da sinistralidade, outros indicadores podem ser usados para medir o desempenho dos programas. De acordo com Fernanda Zanetti, é importante que cada indicador esteja alinhado ao objetivo do programa.

“Projetos que estimulam hábitos de vida saudáveis e atuam sobre doenças crônicas, por exemplo, impactam mais a sinistralidade. Já programas voltados à saúde osteomuscular refletem melhor nos índices de absenteísmo”, destaca.

Investir em prevenção é investir em sustentabilidade

O investimento em saúde preventiva também fortalece a sustentabilidade dos planos de saúde corporativos, como ressalta Nayara Madureira Costa.

“Há uma relação direta entre investimento em prevenção e redução de sinistros nos planos. Com o tempo, diminui-se a ocorrência de doenças e complicações, o que reduz atendimentos de urgência, internações e procedimentos de alto custo”, explica.

Fernanda Zanetti complementa que ações voltadas à saúde mental e osteomuscular, além das campanhas de prevenção de doenças sazonais, estão entre as mais eficazes para reduzir o absenteísmo e melhorar o bem-estar no ambiente de trabalho.

O resultado é um ciclo positivo: trabalhadores mais saudáveis, menos afastamentos e menor uso do plano de saúde, o que contribui para o equilíbrio financeiro das empresas e a valorização de políticas corporativas voltadas ao cuidado preventivo.

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Erem Carla é jornalista com formação na Faculdade Dois de Julho, em Salvador. Ao longo da carreira, acumulou passagens por portais como Terra, Yahoo e Estadão. Tem experiência em coberturas de grandes eventos e passagens por diversas editorias, como entretenimento, saúde e política. Também trabalhou com assessoria de imprensa parlamentar e de órgãos de saúde e Justiça. *Na Itatiaia, colabora com a editoria de Indústria.

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