Tarifa mais cara: bandeira vermelha segue na conta do consumidor em Novembro

De acordo com Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em novembro, a bandeira vermelha - patamar 1 continuará em vigor nas contas de energia elétrica dos consumidores. A sinalização mantém o custo adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, valor aplicado desde outubro.

A continuidade da tarifa ocorre em razão das condições desfavoráveis para a geração hidrelétrica, provocadas pelo volume de chuvas abaixo da média e pela redução no nível dos reservatórios. Para garantir o fornecimento de energia, é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo de operação mais elevado.

O que são as bandeira tarifárias?

Em 2024, cerca de 55% da energia elétrica do Brasil foi gerada por hidrelétricas, segundo a ANEEL, mantendo-se como a principal fonte do país. No entanto, a queda no nível dos reservatórios pode reduzir a produção e exigir o acionamento de termelétricas, que têm custo mais alto. Essa variação é sinalizada pelas bandeiras tarifárias, que também refletem mudanças no consumo, como o aumento do uso de ar-condicionado e ventiladores no verão. Quando há boa oferta de água e baixa demanda, aplica-se a bandeira verde; já em períodos de escassez e maior consumo, entram em operação as termelétricas, elevando os custos e mudando a bandeira para amarela ou vermelha.

Significado de cada bandeira:

Bandeira verde: condições favoráveis de geração; não há acréscimo na tarifa.

Bandeira amarela: condições menos favoráveis; acréscimo de R$ 0,01885 a cada quilowatt-hora (kWh) consumido.

Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas; acréscimo de R$ 0,04463 por kWh consumido.

Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas; acréscimo de R$ 0,07877 por kWh consumido.

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