O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, nesta terça-feira (9), um novo empréstimo de R$ 200 milhões para o desenvolvimento do
O recurso deve ser usado na fase de integração e funcionamento dos motores elétricos da primeira aeronave de certificação da empresa. O financiamento também vai apoiar os testes de certificação do chamado eVTOL, com o objetivo de alcançar o registro junto à Agência Nacional de Aviação Civil.
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Ao todo, serão R$ 160 milhões do Fundo Clima, e outros R$ 40 milhões na linha Finem. Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a fabricação do eVTOL é uma “inovação disruptiva no conceito de mobilidade urbana”, que vai conectar os principais pontos das grandes cidades e regiões metropolitanas.
“O BNDES tem todo o interesse em apoiar um projeto que já tem 2,8 mil pedidos de encomenda de clientes em nove países. Queremos que o primeiro voo aconteça em 2026, 120 anos após o voo do 14-Bis, um feito histórico de Santos Dumont e legado para o mundo”, disse.
O carro voador terá capacidade para quatro passageiros, além do piloto, alcance de 100 km e espaço para duas malas ou quatro bagagens de mão. O modelo contará com oito motores elétricos elevadores (lifters) nas asas, aumentando o nível de segurança e controle para o voo na vertical, e um motor na parte traseira para navegação horizontal.
Segundo o diretor financeiro da Eve, Eduardo Couto, o financiamento vai acelerar uma etapa crítica do programa. “A integração do sistema de propulsão elétrica, que garantirá desempenho, segurança e confiabilidade à nossa primeira aeronave certificável”, ressaltou.
Desde 2022, o BNDES já aprovou R$ 1,2 bilhão em crédito para apoiar o desenvolvimento do eVTOL, incluindo a construção da fábrica em Taubaté, no interior de São Paulo. Em agosto deste ano, o Banco anunciou R$ 405,3 milhões em investimento direto na Eve.
