O Banco Central pode excluir 31 instituições financeiras do Pix por não se adequarem às mudanças de segurança exigidas pela autoridade monetária, após ataques hackers causarem um prejuízo de R$ 1,5 bilhão no sistema Pix. As informações foram
As instituições que precisam se adequar não possuem autorização do Banco Central e, por isso, não possuem acesso ao Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI). Elas são conhecidas como participantes indiretas, sendo necessário um convênio com uma instituição intermediária para realizar a liquidação instantânea de uma transação.
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Segundo as informações do Fórum Pix, 39 instituições não autorizadas estão adequadas e possuem contrato com instituições intermediárias. Já as 31 instituições precisam alterar o seu responsável até o dia 4 de março de 2026, para não serem excluídas do Pix.
Em setembro, uma resolução do BC determinou que apenas instituições com uma avaliação de risco completa podem atuar como intermediárias de terceiros. De acordo com a regulamentação, o documento deve conter dados de movimentações e valores totais depositados na instituição. O objetivo final é conferir os riscos de calote e insolvência das empresas, prevenindo fraudes e golpes no Pix.
Segundo um relatório produzido pela BioCatch e publicado pela CNN Brasil, cerca de 51% dos brasileiros foram vítimas de fraudes digitais, incluindo em modalidades como o próprio Pix. Em valores, os golpes teriam causado um prejuízo de R$ 4,9 bilhões somente em 2024.