As
Em entrevista à Itatiaia, Bernardo Campolina, professor da Faculdade de Ciências Econômicas (FACE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirmou que esse é mais um passo de uma
“Ela já está em curso desde o primeiro governo Trump. A pandemia recolocou esse debate na agenda ao revelar uma enorme dependência do mundo em relação à China e à Ásia. A Organização Mundial do Comércio (OMC) tem perdido importância ao longo dos últimos anos. Os acordos multilaterais de comércio tem dado lugar a políticas nacionalistas”.
“Mesmo o acordo Mercosul com a União Europeia ainda possui resistências no âmbito europeu — pode ser que a política do governo norte-americano destrave sua efetivação. Em resumo, o cenário é bastante nebuloso ainda e exigirá prudência e capacidade de negociação do governo e do setor privado brasileiro”, diz o professor.
Impactos no Brasil e em Minas
Campolina explica que as
No entanto, o professor ressalta que o “tarifaço” pode ser uma oportunidade para o mercado nacional, por conta de taxas diferentes entre os países.
“É preciso cautela, pois a taxa é diferente para cada pais, o que pode, inclusive, gerar espaço para produtos brasileiros. Mas isso depende, por outro lado, da capacidade competitiva da indústria brasileira, que perdeu muita competitividade ao longo dos últimos anos”, afirma.
Em Minas Gerais, o especialista afirma que os
‘Tarifaço’ de Trump
Nesta quarta-feira (2), Donald Trump anunciou uma
As tarifas serão aplicadas a entrada de produtos estrangeiros em solo americano e afeta tanto adversários contra parceiros históricos.
O Brasil será afetado com uma sobretaxa de 10% para seus produtos.
Em reação ao anúncio, a