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Os dados foram apresentados à imprensa na tarde deste domingo (22) durante entrevista coletiva. Tatiana Zaccaro, diretora da GL Events Exhibitions, e Dante Cid, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), apresentaram o balanço dos onze dias de Bienal - dez deles abertos ao público em geral e um dia para uma abertura para convidados (“Bienal para você", promovida em parceria com o
- 740 mil pessoas visitaram a Bienal no período - crescimento de 23% em relação ao recorde anterior, de 2023
- 6,8 milhões de livros vendidos - crescimento dos mesmos 23% em relação à
Bienal 2023 - 700 editoras
- 1.850 autores participantes, nacionais e internacionais, com destaque para a nigeriana
Chimamanda Ngozi Adichie
Book park
O “Book park”, aposta deste ano, foi considerado um grande acerto. As atrações, que misturavam características de parque de diversões com elementos ‘instagramáveis’ e referências a clássicos do universo literário somaram 130 mil visitas durante o evento.
Essas visitas se dividiram entre as seguintes atrações:
- Biblioteca fantástica
- Roda-Gigante Leitura nas Alturas Light
- Escape Bienal Rio Estácio
- Labirinto de Histórias Paper Excellence
- Praça Além da Página Shell
Para desfrutar de algumas delas foi preciso pagar ingresso extra, como no caso da Roda-Gigante, o que não impediu que o brinquedo tenha esgotado ingressos.
Roda-gigante literária que será atração da Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2025
“Ver todos os espaços cheios o tempo todo mostrou pra gente que foi uma decisão correta”, explicou Tatiana Zaccaro. “O que aa gente queria era essa fluidez do público, que as pessoas aproveitassem tudo, a permanência das pessoas dentro do evento aumentasse para que realmente fosse um programa para as pessoas virem e ficarem aqui e e participarem de vários conteúdos, além dos stands e da praça de alimentação, foi muito feliz a nossa a nossa readequação arquitetônica da planta do evento”, completou.
P
Apesar do recorde de vendas de 9 livros vendidos por visitante, Dante Cid afirmou que esse não é objetivo principal da Bienal. “O mais importante para nós, independente da quantidade de livros que uma pessoa ou outra comprou, é despertar essa paixão pela literatura. É atingir aqueles mais de 50% que a pesquisa
Ao ser questionado sobre a equação preço e quantidade de livros comprados, ele reforçou que os números superlativos de vendas são excelentes, mas nao são o objetivo principal. "É maravilhoso, porque reforça o apoio e toda a participação e adesão das editoras. Tivemos espaço esgotado, áreas vendidas em tempo recorde, o que demonstrou a confiança que as editoras depositaram no evento. Mas, mais importante, a média de vendas por pessoa é bem alta. Se pensarmos em termos de Brasil, nove livros por pessoa, não temos isso no dia a dia”, completou.