Corpo de Teuda Bara, do Grupo Galpão, será velado nesta sexta (26) no Palácio das Artes

Artista foi uma das principais referências do teatro mineiro e nacional; velório será aberto ao público a partir das 10h

A atriz foi homenageada pela CMBH neste mês de dezembro.

Será velado nesta sexta-feira (26), a partir das 10h, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, o corpo da atriz Teuda Bara, uma das fundadoras do Grupo Galpão. Ela morreu nessa quinta-feira (25) e estava internada desde o dia 14 de dezembro no Hospital Madre Teresa, na capital.

Nas redes sociais, o Grupo Galpão lamentou a morte da atriz e afirmou que sua partida representa uma “perda imensurável” para o teatro brasileiro e para todos que tiveram a oportunidade de conviver com ela. Em junho de 2023, o grupo estreou o espetáculo Cabaré Coragem, que contou com a participação de Teuda.

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Quem foi Teuda Bara?

Teuda Magalhães Fernandes nasceu em 1º de janeiro, na capital mineira. Filha de um militar do Corpo de Bombeiros, que também era trombonista, e de uma enfermeira cantora e parodista, Teuda nunca frequentou formalmente um curso de teatro.

Ela estudou Ciências Sociais na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e participou de atividades de teatro-jornal no Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Teuda abandonou o curso superior para trabalhar com o diretor Eid Ribeiro, antes de se mudar para São Paulo.

De volta a Belo Horizonte, entrou para uma oficina de teatro dirigida por dois integrantes do Teatro Livre de Munique, George Froscher e Kurt Bildstein, que se tornaria o embrião do Grupo Galpão.

No teatro, participou de dezenas de montagens, incluindo Álbum de Família, de Nelson Rodrigues, e o espetáculo solo Luta, apresentado em 2024.

Ainda neste mês, Teuda se apresentaria com a peça Doida, no teatro de bolso do Sesc Palladium, também em Belo Horizonte. No entanto, no dia da segunda apresentação, em 14 de dezembro, ela precisou ser internada.

Sucessos na TV e no Cinema

Na televisão, a atriz participou de séries de humor, com aparições em Toma Lá, Dá Cá (2008) e Filhos da Pátria (2017), além de integrar o elenco da novela Meu Pedacinho de Chão (2014).

No cinema, Teuda atuou em longas-metragens como O Menino Maluquinho (1995), Vinho de Rosas (2005) e O Palhaço (2011).

Teuda deixa dois filhos, André e Admar, e um legado de décadas dedicadas à arte, especialmente ao teatro.

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