O CEO do Órbi Conecta, Christiano Xavier, se reuniu com o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões de Almeida, neste mês de setembro, quando discutiram sobre a necessidade de uma política pública capaz de desenvolver o setor de tecnologia e inovação no estado a partir da revitalização urbana e econômica do bairro da Lagoinha e seu entorno, região central de Belo Horizonte.
O Órbi Conecta vem reafirmando sua posição junto às entidades que enxergam futuros, numa lógica de protagonismo coletivo. Recentemente, também se encontrou com o secretário executivo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Bruno Araújo; com o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Carlos Arruda; o time de liderança da Agência de Promoção de Investimentos do Estado de Minas Gerais (Invest Minas); e o coordenador do Centro de Referência em Inovação (CRI) da Fundação Dom Cabral (FDC), Hugo Tadeu.
O Órbi Conecta nasceu em 2017, em uma iniciativa conjunta entre o Inter, MRV&Co, Localiza&Co e empreendedores da comunidade de startups San Pedro Valley. Neste ano, sob gestão de Christiano Xavier, tornou-se uma Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT). E vem atuando para potencializar o território como polo tecnológico, cocriando soluções com valor real para empresas e pessoas. Possui três principais unidades de negócios: Órbi-ICT, Órbi Academy e Órbi SA.
As mais de cinquenta empresas e startups que fazem parte do Órbi Conecta registraram a soma de mais de R$ 54 bilhões em faturamento no ano passado, com previsão de forte crescimento este ano. Juntas, empregam hoje mais de 56 mil pessoas. No último ano, o hub contabilizou atividades que geraram a movimentação de mais de R$ 50 milhões.
O CEO do Órbi Conecta lembra que o Porto Digital, em Recife, foi criado a partir de uma política pública do governo de Pernambuco, lançada no ano 2000, com o objetivo de desenvolver o setor de tecnologia da informação e inovação no estado, bem como a revitalização econômica e urbana do Bairro do Recife. A iniciativa visou atrair investimentos, gerar empregos e fomentar a economia, sendo administrada por uma Organização Social, o Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD).
Lá, a política pública trabalha em pelo menos quatro frentes: desenvolvimento tecnológico (promoção e expansão) do setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) em Pernambuco; geração de empregos e renda (criação de um ambiente propício para a geração de riqueza e oportunidades de trabalho na área de tecnologia); revitalização urbana e econômica (contribuição para a requalificação do bairro do Recife, transformando-o em um polo de inovação e empreendedorismo); alavancagem de investimentos (atração de empresas e negócios para o parque tecnológico, fortalecendo o ecossistema de inovação).
