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CNJ instaura apurações de trabalhos do TJ de Minas e de desembargador federal

Nos dois casos, a determinação é por correições extraordinárias, ou seja, que não estavam previstas

Apesar da publicação dos atos das correições, o CNJ não deu detalhes sobre a motivação da instauração das portarias

A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou, nesta quarta-feira (30), a instauração de apurações sobre os trabalhos da presidência do TJ de Minas em gestão anterior.

Também nesta quarta, o CNJ abriu outra investigação para apurar os trabalhos no gabinete do desembargador Evandro Reimão dos Reis, do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), responsável pelos processos federais de Minas.

Nas duas portarias que instauraram os procedimentos, o CNJ pontuou que “a atribuição da Corregedoria Nacional de Justiça de realizar inspeções e correições para apuração de fatos relacionados ao conhecimento e à verificação do funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, havendo ou não evidências de irregularidades”.

Apesar da publicação dos atos de instauração das correições, o CNJ não deu detalhes sobre a motivação da instauração das portarias.

Nos dois casos, a determinação é por correições extraordinárias, ou seja, que não estavam previstas no trabalho rotineiro e esperado do CNJ.

Lucas Ragazzi é jornalista investigativo com foco em política. É colunista da Rádio Itatiaia. Integrou o Núcleo de Jornalismo Investigativo da TV Globo e tem passagem pelo jornal O Tempo, onde cobriu o Congresso Nacional e comandou a coluna Minas na Esplanada, direto de Brasília. É autor do livro-reportagem “Brumadinho: a engenharia de um crime”.