Os 20 deputados estaduais do bloco de esquerda da Assembleia mineira assinaram, nesta semana, um requerimento endereçado ao presidente Lula (PT) apoiando o nome da advogada Edilene Lobo para ser indicada como ministra do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na semana passada, a
“Pelo reconhecimento da sua atuação profissional e da sua produção científica como advogada e professora universitária. Edilene Lobo apresenta formação compatível com as competências do cargo, sendo Mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, Doutora em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atualmente, exerce os cargos de Professora da Graduação e do Mestrado em Direito da Universidade de Itaúna e de Professora Convidada da Pós-graduação da PUCminas Virtual, concentrando sua atividade especialmente no âmbito do direito administrativo e eleitoral. As deputadas e deputados do Bloco Democracia e Luta apoiam, ainda, a indicação como uma contribuição à paridade racial e de gênero na composição do mais importante órgão judicial do país”, mostra trecho do requerimento assinado pelos 20 deputados mineiros do bloco Democracia e Luta, formado por PT, PCdoB, PSOL, Rede e PV.
A ideia é que Edilene possa ser indicada para a cadeira que ficará vaga a partir da aposentadoria da ministra Rosa Weber, em outubro deste ano. Em abril, o ministro Ricardo Lewandowski também vai se aposentar, mas a vaga deve ficar com um jurista mais próximo ao núcleo pessoal de Lula.
O nome da advogada, a propósito, poderia solucionar outras pendências: além de ser uma jurista reconhecida na área, mulher e negra, a indicação de Lobo atenderia uma demanda dos petistas mineiros que, até aqui, andam reclamando da falta de espaço em Brasília.