Levantamento feito pela coluna Em Cima do Fato junto às Forças de Segurança mostra que pelo menos 15 militares mineiros, todos da reserva, foram presos em Brasília depois dos atos que terminaram na depredação dos prédios dos Três Poderes na capital federal. Dentre eles, cinco tiveram as identidades reveladas. A maioria é de praças, mas há também oficiais como um tenente coronel.
Foram identificados: sargento Mauríco Onezimo Jaco, 50 anos, de Belo Horizonte; sargento Amauri Silva, de Belo Horizonte; sargento Sergio de Souza Magalhães, 50 anos, de Teófilo Otoni; subtenente Nilton Barbosa dos Santos, 55 anos, também de Teófilo Otoni; e sargento Carlos Ibraim Gomes, 52 anos, de Doresópolis.
Crimes
Os militares mineiros estão sendo acusados pelos crimes de ato terrorista, ameaça, associação criminosa, perseguição, incitação ao crime, dano ao patrimônio e golpe de Estado. Se processados e condenados, a soma dos crimes é de mais de 30 anos de prisão.
A coluna procurou a Associação de Praças da Polícia Militar (ASPRA) e aguarda resposta.
A Polícia Militar de Minas Gerais respondeu que já indetificou alguns militares aposentados e que medidas administrativas serão adotadas. Leia a nota na íntegra:
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) esclarece que não foi notificada oficialmente sobre a prisão de policiais da ativa ou da reserva, mas a instituição já identificou alguns policiais aposentados que participaram da manifestação e adotará as medidas administrativas que forem necessárias, já que a parte criminal, se houver, ficará a cargo da Polícia Federal. A PMMG esclarece, ainda, que está empenhando todos os esforços para contribuir com as investigações e está à disposição das instituições para prestar as informações que forem solicitadas à corporação.