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Discurso do governo para o agro nunca fala de logística

Sem ferrovias adequadas, rodovias ruins e algumas nem são pavimentadas. Será que teremos o crescimento anunciado pelo governo federal? Confira com Valdir Barbosa

Amigas e amigos do agro!

Que o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores agrícolas do mundo, os números confirmam, segundo a Organização Mundial do Comércio. Na exportação os Estados Unidos lideram, depois vem a União Europeia, que reúne 27 países, em terceiro está o Brasil.

Na produção agrícola, o Brasil é o quarto colocado depois da China, Índia e Estados Unidos. A FAO, braço da ONU no setor de alimentação, projeta o Brasil para ser o responsável por 40% dos alimentos que vão atender a população mundial em 2050.

Já o Ministério da Agricultura, através de seu departamento de política agrícola, prevê o Brasil com um crescimento próximo a 30% até 2034.

Soja, milho, café, algodão e trigo são os carros-chefes, acompanhados do boi, frango, suínos, arroz, feijão, cacau, frutas e sorgo, grão que substitui o milho na ração animal, serve também como alimento para os humanos e usado na composição do biodiesel.

O crescimento é possível desde que atinja a todos os setores que envolvem o agronegócio, tais como: seguro rural com boa cobertura nacional e subsidiado; juros mais acessíveis porque tem muita gente boa com pedido de recuperação judicial. Número recorde na história do agro.

Outro ponto fundamental é a Logística. Pode, 2 mil sacas de café ficarem um mês retidas no Porto de Santos por falta de logística?

Confira com Valdir Barbosa

Sem ferrovias, transporte rodoviário que ainda gira em estradas de terra e o mau aproveitamento das hidrovia.... Como fica tudo isso?

O Brasil já demonstra que está engasgando com seu próprio crescimento agrícola e com palavras e promessas quase nunca cumpridas.

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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.
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