O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve acompanhar o julgamento de casa, em Brasília. Na próxima terça (25) e quarta-feira (26), o Supremo Tribunal Federal (STF) decide se aceita ou não a denúncia da Procuradoria Geral da República que acusa Bolsonaro de “tentativa de golpe”.
O julgamento, que pode transformar o ex-presidente em réu, deve ser transmitido pela TV Justiça. Segundo aliados, Bolsonaro deve assistir às sessões com um grupo pequeno de pessoas. Apoiadores de primeira ordem do presidente ainda não definiram qual estratégia devem adotar depois do resultado.
Nesta terça (25), o líder da oposição, Luciano Zucco (PL-RS), se reúne com os pares na parte da manhã. Uma das pautas da reunião semanal será a linha adotada após o julgamento da denúncia.
Lideranças da base do ex-presidente acreditam que o STF aceitará a denúncia e falam em “jogo de cartas marcadas” e “perseguição”.
Além de Bolsonaro, também são acusados:
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
- Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
- Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil;
- General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência;
- Mauro Cid, ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência;
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.
