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Quais são os próximos ministros de Lula que podem ser substituídos?

Pelo menos quatro integrantes do primeiro escalão podem passar pela dança das cadeiras.

Vista aérea da Esplanada dos Ministérios

Depois de anunciar a demissão do ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) vai fazer novas trocas. Conforme a Itatiaia havia adiantado, pelo menos quatro pastas podem ter alterações. No lugar de Pimenta, entra Sidônio Palmeira, marqueteiro de Lula, responsável pela última campanha do petista.

As pastas da Sáude, Secretaria-Geral, Relações Institucionais e Desenvolvimento Social estariam na mira.

Saúde
A ministra da saúde, Nísia Trintade, pode ser substituída. Apesar de o ministério ser reivindicado pelo grupo de Arthur Lira (PP), atual presidente da Câmara dos Deputados, o presidente Lula já teria respondido que não cederá a pasta. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), que é médico e já chefiou o Ministério nos governos Lula e Dilma, é o favorito para ocupar a pasta.

Secretaria-Geral
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, que faz a interlocução com movimentos sociais e a sociedade civil também deve ser substituído. Gleise Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, é cotada para a Secretaria-Geral.

Desenvolvimento Social
Se houver mudança no Ministério do Desenvolvimento Social, comandado por Wellington Dias, Gleise também seria uma possibilidade, segundo correligionários.

O PSD - que já tem o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro - também pode ampliar o espaço. Fontes do Planalto ouvidas pela coluna disseram que a continuidade de Silveira está garantida na pasta, embora haja quem diga que ele seja cotado também para outros ministérios. Tido em alta conta por Lula, o ministro figura entre os mais próximos do presidente. O senador Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Congresso Nacional até fevereiro, é um nome ventilado para integrar o primeiro escalão. No entanto, não há nada certo.

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Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.