O governo federal não descarta a possibilididade de adotar o horário de verão mas, se for a medida for necessária, só deve entrar em vigor em novembro, como tradicionalmente ocorria, segundo apurou a coluna.
Boa alternativa
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira (11), no Palácio do Planalto, que o horário de verão pode ser uma “boa alternativa para poupar energia”. O Ministério de Minas e Energia avalia a possibilidade, mas ela está “na prateleira e não na mesa”, segundo uma fonte da coluna.
Sem apagão e sem racionamento
O governo federal já havia garantido, anteriormente, que não haverá apagão ou racionamento de energia. Neste mês, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) acionou a bandeira vermelha porque o país começa a usar as usinas térmicas para gerar elergia elétrica. O objetivo é poupar as usinas hidrelétricas já que em função da seca e das altas temperaturas o nível dos reservatórios de água cai. As térmicas produzem energia a partir do calor, como a produção é mais cara o acionamento aumenta o valor da conta de luz.
Horário de verão
Uma outra medida possível, polêmica e adotada por muitos anos no Brasil, é o horário de verão, quando o relógio é adiantado em uma hora e a “noite chega mais cedo”. O objetivo é que as pessoas aproveitem mais a luz do dia e usem seus eletrônicos (como chuveiro e TV) mais tarde, gastanto assim menos energia.
Extinto
Normalmente, o horário de verão é adotado de novembro a fevereiro. No Brasil, a medida está extinta desde 2019, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto de proibição, justificando que a adoção não gerava uma economia de energia significativa e poderia causar problemas de saúde na população.