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Samarco tem operação segura e sustentável, sem barragens de rejeitos

Atuação da empresa alia inovação, segurança e compromisso ambiental

Atividade no setor de Filtragem, no Complexo da Germano, da Samarco, em Mariana

Desde o início da retomada de suas atividades em 2020, cinco anos após o rompimento da barragem de Fundão, a Samarco assumiu o compromisso de não utilizar mais barragens de rejeitos, reestruturando completamente seu modelo de operação. O foco é claro: mais segurança e sustentabilidade.

“Lamentamos muito e nunca nos esqueceremos do rompimento da barragem de Fundão. Nosso trabalho nos últimos dez anos foi maior do que retomar a produção, nossa missão foi redefinir o jeito de minerar: com segurança, tecnologia e responsabilidade. Começamos em 2020, com 26% da capacidade, sem barragem de rejeitos, e hoje operamos com 60%. Até 2028, chegaremos a 100%, mantendo o compromisso com uma mineração sustentável e segura”, afirma Rodrigo Vilela, presidente da Samarco.

O novo modelo adotado pela Samarco elimina o uso de barragens ao aplicar um sistema de filtragem e empilhamento a seco. Cerca de 80% dos rejeitos, com características arenosas, são filtrados e empilhados em estruturas seguras. Já os 20% restantes, compostos por partículas ultrafinas, são armazenados na Cava Alegria Sul, uma formação rochosa, estável e isolada, que proporciona segurança à disposição do material.

Esse processo, que segue padrões internacionais de segurança, como o GISTM (Global Industry Standard on Tailings Management), reforça a nova postura da empresa frente à sociedade e ao meio ambiente. Exemplo disso é a decisão da empresa de, mesmo tendo recebido a Licença de Operação Corretiva (LOC), indispensável para a retomada das atividades, em outubro de 2019, somente ter reiniciado suas operações após finalizar a implementação da planta de filtragem de rejeitos.

Portaria do Complexo de Germano da Samarco, em Mariana

A mudança operacional veio após o início dos trabalhos de descaracterização de estruturas antigas. A Samarco tinha duas estruturas a montante, que passaram pela descaracterização. O processo na Cava do Germano foi finalizado em 2023. A Barragem do Germano, por sua vez, teve 92% das intervenções executadas até julho de 2025. A meta formal de conclusão é 2029, mas a Samarco trabalha para finalizar o processo em 2026, com acompanhamento técnico e auditoria independente.

Desde o início dessa retomada gradual das operações, a inovação - aliada à sustentabilidade - tem sido um dos principais norteadores da atuação da Samarco. Mais de 18 milhões de toneladas de rejeito arenoso foram reaproveitadas, até julho de 2025, como coprodutos nas obras de descaracterização e em projetos de infraestrutura.

Outros exemplos são a taxa de recirculação de água da companhia, de cerca de 90%, o que reduz significativamente a necessidade de captação externa, e o fato de a energia utilizada em todas as operações ter origem 100% renovável e certificada, alinhando a empresa aos compromissos globais de descarbonização.

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