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Google lança Modo IA no Brasil: saiba como usar e para que serve

Ferramenta promete transformar buscas online com respostas geradas por inteligência artificial

Ferramenta começou a ser liberada no Brasil nessa segunda-feira (8)

O Google trouxe para o Brasil o Modo IA, que começou a ser liberado nessa segunda-feira (8). A ferramenta estava disponível nos Estados Unidos desde maio deste ano e traz uma experiência de pesquisa mais poderosa, com capacidade de interagir com texto, imagem e som, além de proporcionar respostas mais aprofundadas, com perguntas complementares e links úteis para a web.

O Modo IA fica localizado no topo do Google, em uma nova aba. O ícone fica ao lado das opções de busca por imagens, vídeos, notícias e outros. Pesquisando por meio do recurso, o usuário recebe como resposta um resumo em forma de texto gerado por inteligência artificial (IA).

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Segundo o Google, “o Modo IA é uma maneira nova e intuitiva de responder a perguntas elaboradas, compostas por várias partes, e até mesmo a perguntas complementares, para satisfazer sua curiosidade de uma forma mais completa. Usando uma versão personalizada do nosso modelo Gemini 2.5, ele permite que você faça perguntas detalhadas que, anteriormente, teriam exigido várias pesquisas”.

Como exemplo da potencialidade da ferramenta, o Google traz alguns comandos que são facilmente atendidos pela IA, como: “Quero entender diferentes métodos de preparo de café. Crie uma tabela comparando as diferenças de sabor, facilidade de uso e equipamento necessário”. Ou: “Encontre feiras livres em São Paulo que funcionem às terças-feiras antes das 8h para comprar frutas e verduras frescas.”

A empresa ainda detalha que, sempre que possível, os usuários receberão respostas geradas por inteligência artificial. Porém, em casos em que o Google não tiver alta confiança na resposta, “você verá um conjunto de resultados da pesquisa na web”, diz a companhia.

Veja como funciona o Modo IA

Modo IA

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No caso de páginas como HuffPost e Washington Post, o tráfego de pesquisa orgânica caiu pela metade, segundo o Similarweb, empresa de dados de mercado digital.

O efeito também foi sentido por jornais tradicionais, como o The New York Times. O tráfego de pesquisas orgânicas vindo do computador e celular caiu de 44%, há três anos, para 36,5%, em abril de 2025.

*Sob supervisão de Bruno Furtado

Paula Arantes é estudante de jornalismo e estagiária do jornalismo digital da Itatiaia.