O universo da tecnologia foi ‘chacoalhado’ nos primeiros dias de 2025. O lançamento do modelo de linguagem
Na noite dessa quinta-feira (30), a Localiza Labs — laboratório de tecnologia da Localiza — e a Oracle promoveram uma roda de conversa aberta ao público para tentar responder uma pergunta ambiciosa: o que esperar da inteligência artificial em 2025?
André Petenussi, CTO da Localiza, e Marcelo Pivovar, CTO da Oracle no Brasil, foram os convidados do “Fusca Talks”, mediado pela Product Manager da Localiza Priscila Braga.
A Itatiaia conversou com Petenussi e Pivovar, que deram mais detalhes sobre as expectativas para esse momento de virada em como o ser humano se relacionada com a IA.
Momento importante na história da humanidade
Estamos vivendo um importante momento de transição na história da humanidade. “A gente vive uma época onde tem uma série de tecnologias nascendo que vão definir uma grande parte de como o ser humano vai interagir em sociedade e com as suas coisas do dia a dia”, afirma André Petenussi.
“A gente vive a gênese de uma tecnologia que vai moldar como a gente vai viver e se relacionar em sociedade nos próximos anos”.
Os especialistas esperam que, com o avanço da IA, as pessoas possam ter mais tempo para dedicar às coisas que mais valorizam, como passar tempo com os filhos.
Marcelo Pivovar conta que acredita que a IA está “expandindo a nossa capacidade de cognição” e que gosta de olhar para a tecnologia como uma “ferramenta de extensão da capacidade humana para o ser humano conseguir melhorar ainda mais o lugar onde ele vive”.
Os próximos 12 meses
Petenussi e Pivovar afirmam que entre as maiores expectativas para 2025 estão avanços com os agentes autônomos, que conseguem analisar tarefas independentes com pouca supervisão humana.
Eles podem ser utilizados para gerenciar e-mails, monitorar grandes volumes de dados e oferecer suporte técnico. Ou então analisar gastos, criar lembretes, criar playlists e monitorar a segurança da casa.
O CTO da Oracle no Brasil também destaca os humanoides, que vão trazer a inteligência artificial para o mundo físico. “A gente vai começar a trazer a inteligência para nos ajudar não só os agentes no mundo digital, mas no mundo físico. Ajudar em tarefas domésticas e, às vezes, em tarefas que são totalmente inóspitas, como resgate de pessoas em lugares difíceis”, afirma.
“Grande parte da automação de trabalho pesado e repetitivo também no mundo físico será feito por IA”.
Durante o MeetUp, Marcelo Pivovar contou uma história do dia em que sua filha, ao se despedir da casa dos avós, deu tchau aos cachorros e, em seguida, à Alexa. Talvez esse seja o caminho para onde andam as novas gerações.