Clientes começaram a fazer devoluções do Apple Vision Pro, nos Estados Unidos, pelo desconforto do produto e a pouca utilidade da tecnologia no dia a dia.
Dentre as principais críticas, estão o peso concentrado na parte frontal dos óculos de realidade aumentada, que geram incômodo no usuário, como enjoo e dores de cabeça.
Alguns consumidores também consideram o dispositivo pouco produtivo, pela falta de suporte para vários tipos de arquivos, que afeta o acesso “multitarefa” prometido pela empresa.
O dispositivo foi apresentado como a primeira incursão da Apple na “computação espacial”, prometendo transformar várias áreas da vida cotidiana.
No lançamento, os analistas previam que a empresa norte-americana poderia vender cerca de 600 mil unidades em 2024.
Apesar da tecnologia ser considerada surpreendente do ponto de vista técnico, as críticas destacam o alto custo do produto e questões práticas, como peso e necessidade de uma bateria volumosa.
A Apple tem uma política de devolução que permite que os clientes retornem com produtos adquiridos e sejam ressarcidos, dentro de um determinado prazo de validade imposto pela empresa na hora da compra.
A empresa não divulgou o número total de devoluções do Apple Vision. Mas, por exemplo, o gerente de produto da Vox Media, Parket Ortolani, oficializou na rede social X a devolução, listando alguns dos motivos apontados acima.
Concorrência acirrada
O fundador da Meta, Mark Zuckerberg testou os óculos de realidade virtual Apple Vision Pro e expressou insatisfação em um vídeo publicado no Instagram na última semana. Assista:
Embora reconheça a alta resolução da tela do Vision Pro e seu rastreamento ocular, Zuckerberg destacou problemas relacionados ao design e à interação física com o dispositivo, que geram desconforto físico no usuário.
O CEO da Meta aproveitou para promover o Meta Quest 3, seu óculos de realidade aumentada, concorrente do Apple Pro.
Segundo ele, o produto da Meta, lançado em outubro de 2023, é mais confortável e acessível do que o produto da Apple - que é sete vezes mais caro.
Zuckerberg menciona o “modelo aberto” do Meta Quest 3, que é mais “produtivo” para os consumidores - permitindo que aplicativos, serviços e produtos se integrem ao ecossistema da Meta, de acordo com o CEO.
*Com informações da CNN
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