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Veja como se proteger do golpe do chocolate, comum na Páscoa

Fraude chega por apps de mensagem e golpistas cobram por entrega de suposto presente

Páscoa traz golpe do chocolate

Com a aproximação da Páscoa, celebrada neste ano em 9 de abril, golpistas já buscam atrair vítimas para o golpe do chocolate. Em geral, a fraude chega por aplicativos de mensagem, como o WhatsApp. Trata-se de uma variação do “golpe do presente”.

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Os cibercriminosos informam que o consumidor ganhou uma cesta de chocolate. Segundo eles, o presente será enviado diretamente ao endereço do consumidor. É comum que usem nomes de marcas conhecidas, como Cacau Show e Kopenhagen, para aparentar legitimidade.

Para receber o presente, entretanto, o cliente deve pagar uma taxa de entrega. O entregador chega com uma maquininha de cartão e, sem que a vítima perceba, insere valores altos. Além disso, o cartão pode ser clonado para novas compras. O consumidor só nota o golpe quando vê o saldo da conta ou a fatura digital do cartão.

Em comunicado, a Cacau Show informa que “não solicita cobrança de valores no ato da entrega”. A empresa recomenda recusar tentativas de entrega de itens da marca se houver cobrança adicional de frete. A Kopenhagen, por sua vez, diz que usa as redes sociais para alertar sobre riscos de golpes.

Como se proteger

Alguns comportamentos podem ajudar a evitar ser vítima de golpes desse tipo. Empresas que oferecem produtos ou prêmios gratuitamente não costumam cobrar taxas de entrega. Desconfie sempre que houver essa justificativa.

Sempre que tiver dúvida, procure os canais oficiais de atendimento das empresas ou tente contato com elas pelas redes sociais. Isso pode ser o suficiente para evitar ser vítima de golpes desse tipo.

Lembre-se, ainda, que as marcas não solicitam dados financeiros por WhatsApp. Jamais informe dados pessoais nem clique em links suspeitos — mesmo que tenha sido enviados por pessoas conhecidas.