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Posse de Lula usa tecnologia para garantir segurança

Acompanhamento de redes sociais, drones de monitoramento e varredura em busca de escutas eletrônicas são algumas das ações

A posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocorre neste domingo (1º), em Brasília (DF), às 15h. Para garantir a segurança de todos os presentes — entre eles, cerca de 300 mil brasileiros que vão acompanhar a cerimônia nos gramados da Esplanada dos Ministérios e representantes oficiais de mais de 60 países —, a tecnologia vai ser uma aliada.

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Uma das principais ações em desenvolvimentos já há algumas semanas é o acompanhamento de redes sociais e de grupos em aplicativos em busca de sinais de planejamento de atos golpistas e outras ameaças. O monitoramento de extremistas que podem tentar tumultuar a cerimônia é constante.

Na manhã de domingo, dia da posse, drones serão utilizados para acompanhar a chegada dos participantes da celebração — mais tarde, equipamentos que neutralizam o sinal desses dispositivos vão impedir sobrevoos por lá. A entrada na área reservada aos interessados em acompanhar o deslocamento de Lula e a subida da rampa do Palácio do Planalto vai ter detectores de metais para garantir a segurança dos presentes nesse espaço.

Além disso, haverá a atuação de agentes do esquadrão antibombas, policiais a paisana, snipers e barreiras antidrones — que serão ativadas durante a movimentação do presidente eleito. “Se tiver algum drone intruso voando nesse instante, imediatamente será baixado. Vamos detectar e a pessoa será criminalizada. Usamos esse sistema no 7 de Setembro e funcionou muito bem. Vamos utilizar o mesmo mecanismo”, explica Júlio Danilo Ferreira, secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

O planejamento da celebração prevê diversos cenários e segue em atualização até o dia da posse com base nas investigações sobre os atos terroristas. Além disso, a equipe de segurança de Lula deve fazer uma varredura no Palácio da Alvorada depois da cerimônia de posse. O objetivo é garantir a segurança do presidente, já que há o temor de que escutas eletrônicas tenham sido instaladas no imóvel.

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