Depois de protestos de trabalhadores da Foxconn, a maior fábrica de
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As manifestações começaram na terça-feira (22). A motivação foi o não pagamento de
Para trabalhadores que não desejam mais trabalhar na fábrica, a empresa ofereceu compensação monetária de 10 mil yuans. Quem assinar o desligamento receberá 8 mil yuans na hora e mais 2 mil yuans após o embarque nos ônibus que os levarão para casa.
Relatos apontam que a rotina de produção após o início de lockdown teria se tornado insustentável. Rumores contam que os funcionários não tinham comida nem suprimentos médicos suficientes, bem como não havia separação entre infectados e não infectados.
A Foxconn, por sua vez, afirmava que a situação estava totalmente sob controle e tornava as regras de trabalho mais rígidas. Em determinado momento, a empresa teve de aumentar a oferta de bônus, pois a anterior já não persuadia os empregados a ficarem.
Com a crise, a Apple enviou uma equipe própria à fábrica. A justificativa oficial é que a empresa “trabalha em conjunto” com a Foxconn para garantir que as preocupações dos trabalhadores sejam resolvidas.
O conflito, então, atingiu violência física, tumultos, pessoas feridas e equipamentos quebrados. No momento, a situação parece estar mais controlada. Mesmo assim, a Apple espera redução no ritmo de montagem dos iPhone 14 Pro e Pro Max, com consequente aumento nos prazos de entrega.