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Qual a diferença entre tomografia computadorizada e ressonância magnética?

Ambos são auxiliares importantes em diagnósticos, mas há indicações específicas para cada um deles

Ressonância magnética adota campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens

Os exames de imagem são essenciais no diagnóstico de diversas doenças. Entre eles estão a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Embora sejam bastante parecidos, usam tecnologias distintas.

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A tomografia computadorizada, por exemplo, usa o tomógrafo, um equipamento que emite raios-X. Ela produz radiografias transversais, o que garante imagens de ângulos diversos. Essa técnica usa radiação ionizante e as imagens aparecem em diferentes intensidades, de acordo com a densidade de cada tecido do corpo humano.

Com isso, o exame diferencia ossos, órgãos e outras estruturas. O exame demora de 10 a 30 minutos e não é invasivo — ou seja, não há uso de agulhas, cortes nem introdução de equipamento em algum orifício.

A ressonância magnética, por sua vez, usa campos magnéticos e ondas de rádio para obter imagens do interior do corpo humano. O paciente deita em uma plataforma e ela é deslizada para dentro de um tubo. A duração do processo é, em média, de 15 a 45 minutos. Esse exame também não é invasivo.

Tomografia computadorizada e ressonância magnética são exames com finalidades diferentes. O primeiro permite detectar doenças abdominais, pélvicas, em membros inferiores e superiores, oculares, no crânio, no tórax, renais ou pulmonares. Já o segundo se concentra em doenças neurológicas, ortopédicas, cardíacas, mamárias e oncológicas.

Em geral, a tomografia computadorizada é contraindicada para gestantes ou pacientes alérgicos a iodo (usado como contraste em alguns casos). A ressonância magnética, por sua vez, não é recomendada a pacientes com objetos metálicos implantados no corpo (como marcapasso, implante coclear ou cateter de Swan-Ganz), porque eles podem se mover ou aquecer durante o exame.