Volumes muito altos em fones de ouvido e exposição frequente a locais com música alta podem levar mais de 1 bilhão de
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Os autores avaliaram dados e estudos publicados entre 2000 e 2021, que investigaram o impacto de práticas auditivas inseguras a partir do histórico de mais de 19 mil jovens. Segundo os autores, “as práticas auditivas inseguras são altamente prevalentes em todo o mundo”. Os pesquisadores alertam, então, para a “necessidade de priorizar políticas voltadas para a escuta segura”.
A exposição a som em volume muito alto pode provocar fadiga e causar danos em células sensoriais e estruturas do ouvido, independentemente da idade do indivíduo. E quando há exposição prolongada, o paciente pode ficar surdo ou passar a ouvir zumbidos frequentes.
Nesse cenário, a prevenção é essencial. Isso inclui reduzir o volume dos fones sempre que escutar um zumbido nos ouvidos. Além disso, vale ativar alertas sobre o nível de exposição sonora nas configurações do dispositivo. Isso ajuda a saber quando é preciso diminuir o volume ou, se não for possível, ouvir pelo menor tempo possível.
Em shows, festas e locais barulhentos, o melhor é ficar longe das caixas de som. Para quem trabalha nesse segmento, é fundamental usar proteção auricular para não desenvolver problemas auditivos no futuro.
Quem mora em regiões barulhentas e aumenta o som para ouvir música ou outros programas, pode investir em dispositivos com função antirruído. Eles custam mais que os modelos comuns, mas podem ajudar a preservar a saúde dos ouvidos.
Os pesquisadores lembram que a proteção da audição de jovens deve ser foco de políticas públicas. “É preciso que governos, indústria e sociedade civil priorizem a prevenção global da perda auditiva, a partir da promoção de práticas auditivas seguras”, apontam.