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Samarco completa 48 anos com retomada segura, com inovação e um novo jeito de minerar

Empresa segue retomada gradual das operações, com 60% da capacidade produtiva instalada e meta de atingir 100% até 2028, operando sem barragens de rejeito e com tecnologia voltada para uma mineração mais sustentável

A história de Minas Gerais está intimamente ligada à mineração. Está no nome, na cultura e na forma como o Estado ajudou a moldar o desenvolvimento do Brasil. Essa força econômica transformou cidades, impulsionou a economia e gerou oportunidades. Foi nesse cenário que, há 48 anos, nascia a Samarco, uma empresa que se tornaria referência mundial na produção de pelotas de minério e finos de ferro, matéria-prima fundamental para a fabricação de aço.

Ao longo de quase cinco décadas e por gerações, a Samarco não apenas exportou minério processado para siderúrgicas de diversos continentes, mas também gerou emprego, renda e desenvolvimento para comunidades de Minas Gerais e Espírito Santo. A operação integrada — da mina ao porto —, unindo o Complexo de Germano, em Mariana e Ouro Preto (MG), ao Complexo de Ubu, em Anchieta (ES), é símbolo de eficiência e inovação, com pioneirismo no uso de minerodutos e soluções que otimizam recursos e reduzem custos logísticos.

Dez anos de reparação e uma nova forma de operar

O rompimento da barragem de Fundão, em 2015, foi um divisor de águas na história da empresa. Desde então, a Samarco assumiu a responsabilidade pela reparação.

Em 2024, um novo acordo homologado pela Justiça Federal reforçou esse compromisso: serão investidos R$ 170 bilhões na reparação definitiva da Bacia do Rio Doce. Mais do que um valor, esse é um marco de reconhecimento de que reparar é obrigação e de que aprender com o passado é a única forma de evoluir. Com o Novo Acordo do Rio Doce, a Samarco assumiu a responsabilidade de concluir o pagamento das indenizações individuais, os reassentamentos, a continuidade da recuperação ambiental e os repasses ao poder público.

Mesmo com todas as licenças em mãos desde 2019, a Samarco decidiu aguardar a conclusão do sistema de filtragem para empilhamento a seco do rejeito, para então retomar as operações. Foi uma escolha estratégica: só voltar a produzir pelotas e finos de minério quando fosse possível fazer diferente, com mais segurança, inovação e respeito ao meio ambiente.

Retomada gradual e segura: do marco zero aos 60% da capacidade

Em dezembro de 2020, a Samarco voltou a operar. Mas não da mesma forma. Sem barragens de rejeito, com 80% do material arenoso empilhado a seco e 20% destinado a uma cava confinada. O processo é complementado por um rígido sistema de gestão de riscos, monitoramento contínuo e eficiência operacional.

Com um crescimento cuidadosamente planejado, a produção evoluiu de 26% para 60% da capacidade produtiva instalada em apenas quatro anos — marca atingida ainda em 2024, antes do previsto. Esse avanço foi possível graças a um investimento de R$ 1,6 bilhão e à criação de cerca de 3 mil postos de trabalho diretos e indiretos em Minas e no Espírito Santo.

A meta para 2028 é atingir 100% da capacidade produtiva instalada, com investimentos estimados em R$ 13 bilhões. A expansão vem acompanhada da reativação de mais uma planta de beneficiamento e sistemas adicionais de filtragem, em Germano, e reativação de usinas de pelotização, em Ubu, sempre com foco em segurança e sustentabilidade.

Inovação e sustentabilidade como pilares da nova fase

A transformação da Samarco vai além da tecnologia de filtragem para empilhamento a seco do rejeito. A empresa investe continuamente no aumento da eficiência das plantas para reduzir a geração de rejeitos e ampliar o reaproveitamento do material. Parte dele já é usada na fabricação de concreto, em obras de pavimentação ecológica e no processo de descaracterização de estruturas antigas — prática que reforça o conceito de economia circular e reduz impactos ambientais.

A gestão hídrica é outro ponto de destaque. Cerca de 86% da água utilizada na operação é recirculada e reaproveitada, diminuindo a necessidade de captação externa e preservando recursos naturais.

Essas iniciativas se somam a um diálogo constante com as comunidades, à transparência com órgãos reguladores e à busca por inovação para tornar a mineração cada vez mais segura e sustentável.

48 anos de história e um futuro sustentável

A trajetória da Samarco é marcada por grandes conquistas, momentos difíceis e, sobretudo, pela capacidade de se reinventar. Seus 48 anos mostram que fazer uma mineração diferente é possível: uma mineração que respeita as pessoas, cuida do meio ambiente e contribui para o desenvolvimento econômico e social.

Os resultados confirmam que o aumento gradual da produção, realizado de forma planejada até alcançar o nível atual de capacidade, foi bem-sucedido. A Samarco alcançou em junho, pelo segundo trimestre consecutivo, produção recorde ao atingir 3,9 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro, o maior volume desde a sua retomada operacional, com práticas sustentáveis, mantendo sua função social e cumprindo o que estava previsto no plano de negócios.

Aos 48 anos, a Samarco avança para escrever um novo capítulo de sua história — um capítulo em que crescimento e responsabilidade caminham lado a lado, e onde o compromisso com as pessoas, com a segurança, a inovação e a sustentabilidade seguem como base para o futuro.

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