O número de domicílios em situação de
De acordo com a pesquisa, dos 8,07 milhões de domicílios existentes em Minas Gerais, 1,57 milhão têm seus moradores convivendo com a insegurança alimentar. Na prática, o número significa que 4,5 milhões de pessoas no estado não conseguiram ter certeza sobre a disponibilidade de refeições ou de poder comprar mais alimentos quando os itens faltarem.
A situação é grave, mas indica uma queda que remonta aos períodos de baixa histórica da década passada. Em comparação com 2023, por exemplo, o número de domicílios mineiros em situação de insegurança alimentar caiu 7,5%.
A queda é mais acentuada ainda em comparação com 2018, quando dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) indicaram que 31,2% dos domicílios mineiros conviviam com a insegurança alimentar. O índice foi aferido logo após a menor marca da série histórica, registrada em 2013. À época, o percentual mineiro era de 18,4%.
Veja os percentuais de domicílios em insegurança alimentar em MG nas pesquisas deste século:
- PNAD 2004: 31,7%
- PNAD 2009: 25,6%
- PNAD 2013: 18,4%
- POF 2017/2018: 31,2%
- PNADC 2023: 21,7%
- PNADC 2024: 19,5%
Cenário nacional
O cenário em Minas é menos grave que a média nacional. A PNADC mostrou que, em 2024,
No Brasil também houve queda no índice em comparação com 2023, quando o percentual era de 27,6%. A redução significa dizer que 2,2 milhões de casas saíram da situação de não conseguir planejar as refeições sem receio de falta de alimentos.
Entre os estados, Minas ocupa a 9ª menor proporção de domicílios em situação de insegurança alimentar. Os estados com o menor percentual no índice são Santa Catarina (9,4%), Espírito Santo (13,5%) e Rio Grande do Sul (14,8%). Já os maiores estão no Pará (44,6%), Roraima (43,6%) e Piauí (39,3%).