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‘Falsa couve’ que deixou três pessoas em estado grave já matou uma pessoa em MG

Planta altamente tóxica é visivelmente semelhante a couve

Planta tóxica foi consumida nesta quarta-feira (8) por uma família em Patrocínio

A nicotiana glauca, conhecida como “falsa couve” ou “fumo bravo”, que deixou três pessoas em estado grave em Patrocínio, no Alto Paranaíba, já matou uma pessoa em 2018 em Minas Gerais. A planta altamente tóxica é visivelmente semelhante a couve.

Segundo a Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ) o caso fatal ocorreu na zona rural de Divinópolis. Um casal ingeriu a falsa couve e procurou o hospital logo após apresentarem os sintomas de intoxicação. No entanto, por já ter outra doença e se tratar de uma pessoa idosa, um dos pacientes morreu.

Caso recente

A planta tóxica foi consumida nesta quarta-feira (8) por uma família durante um almoço de confraternização da na zona rural de Patrocínio. O Corpo de Bombeiros foi acionado e confirmou que as três pessoas passaram mal após ingerir a planta. As vítimas são uma mulher de 37 anos e dois homens, de 60 e 67 anos.

De acordo com os bombeiros, a mulher, de 37 anos, entrou em parada cardiorrespiratória durante o atendimento na chácara. Ela foi reanimada e encaminhada para o Pronto-Socorro da cidade. As outras vítimas são dois idosos, de 60 e 67 anos também tiveram parada cardíaca, mas foram reanimados.

A Itatiaia teve acesso a imagens que mostram a planta, parte do preparo e a panela usada. As fotos foram anexadas ao Boletim de Ocorrência (BO) feito pela Polícia Militar (PM).

Planta tóxica é da família do tabaco

A Nicotiana glauca é da mesma família da Nicotiana tabacum, nome científico da folha do fumo. Porém, a anabasina — substância presente na falsa couve — é cinco vezes mais potente que a nicotina, e a ingestão da folha causa um quadro sério de intoxicação. Seus primeiros sintomas são vômito e mal-estar, mas ela ainda pode causar a perda dos movimentos das pernas e até parada respiratória.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde
Jornalista formado pela Newton Paiva. É repórter da rádio Itatiaia desde 2013, com atuação em todas editorias. Atualmente, está na editoria de cidades.
Jornalista formada pela PUC Minas, é repórter multimídia da Itatiaia com foco na editoria de Cidades. Estagiou na emissora por dois anos e atuou na Brazilian Traffic Network como repórter de trânsito em emissoras de BH. Vencedora do Prêmio CDL/BH de Jornalismo Universitário 2024 e do Intercom Sudeste 2025.