O prefeito de Santa Vitória, no Triângulo Mineiro, relatou nas redes sociais que sete pessoas foram intoxicadas pela Nicotiana glauca, conhecida como “falsa couve”, “fumo-bravo” e “couve-do-mato”, planta tóxica que matou uma mulher de 37 anos em Patrocínio. Sérgio Moreira destacou que as sete vítimas se recuperam e já estão em casa.
“Falsa couve, também conhecida como fumo-bravo, tem feito vítimas aqui em Santa Vitória também. Até agora, já temos sete casos confirmados e suspeitamos que muitas pessoas possam cultivar essa planta altamente tóxica em casa.”
Sérgio Moreira pediu ainda que os moradores “acabem com tudo”, referindo-se ao cultivo da planta.
“Evitem o consumo ou o seu cultivo. Não façam a sua ingestão como alimento nem como chá. Há risco de intoxicação grave e até mesmo risco de morte!”, escreveu o chefe do Executivo.
Quatro das sete pessoas intoxicadas são da mesma família. Elas passaram mal depois que um familiar levou e preparou a falsa couve para consumo.
Após a ingestão, tiveram vômito, diarreia, dificuldade respiratória, perda de força e problemas de visão.
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Em Patrocínio, a dona de casa Claviane Nunes da Silva, de 37 anos,
Nicotiana glauca
A Nicotiana glauca, conhecida como “falsa couve”, “fumo-bravo” e “couve-do-mato”, é uma planta altamente tóxica encontrada facilmente em diferentes regiões de Minas.
Segundo a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), a diferença entre a planta tóxica e a couve está na toxicidade.
A Nicotiana glauca é da mesma família da Nicotiana tabacum, nome científico da folha do fumo. Entretanto, a anabasina — substância presente na falsa couve — é cinco vezes mais potente que a nicotina, e a ingestão da folha causa um quadro sério de intoxicação. Seus primeiros sintomas são vômito e mal-estar, mas ela ainda pode causar a perda dos movimentos das pernas e até parada respiratória.
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