Pão francês, pão rústico, bengala, filão, pão caseiro, pão de cereais, ciabatta, bisnaguinha, pão sírio, pão doce, pão australiano, pão de forma, pão italiano, pão integral...
A data foi instituída em 2000, em Nova York, pela União dos Padeiros e Confeiteiros, e é lembrada em vários países. Em Belo Horizonte, a comemoração também tem sabor especial, com padarias e consumidores celebrando o alimento.
Em uma padaria na Região da Pampulha, entre os bairros Santa Rosa e Santa Águida, clientes formavam fila para garantir um pão fresco. A professora Cristina Guedes, cliente há 35 anos, compartilhou a rotina.
“Tenho a tradição de comprar o melhor pão da região. Comecei comprando para meus filhos e agora levo para os netos.”
O pão francês continua sendo o favorito, mas variações como o pão forró também ganham espaço nas preferências dos consumidores. A diversidade de opções reflete a evolução do setor de panificação, que busca atender a diferentes gostos e necessidades dietéticas.
“Temos hoje uma retenção de mão de obra, que é um custo muito alto, além dos custos de energia e locação imobiliária. Isso tudo faz parte de uma planilha que, às vezes, o leigo não consegue entender”, explicou Dantas.
Apesar dos desafios, o setor de panificação mantém relevância, adaptando-se às demandas do mercado e às preferências dos consumidores. O frescor e a qualidade continuam sendo fatores cruciais para assegurar a fidelidade dos clientes, que visitam as padarias diariamente em busca de produtos sempre frescos.
No Dia Mundial do Pão, Dantas deixou uma mensagem especial: "É um prazer estar na mesa de vocês, chamando toda a família para se sentar. O pão traz as pessoas para serem companheiras, que é justamente o significado de ‘compartilhar’ - aqueles que comem o pão juntos”.
(Sob supervisão de Alex Araújo)