A mãe do
A morte da criança, que foi encontrada em um lote vago e teve a orelha e os dois pés dilacerados devido a um ataque de animal, foi confirmada na quarta-feira pela prefeitura de Angelândia, que também informou que organiza o translado do corpo de Belo Horizonte para a cidade. Ainda, o Executivo municipal disse que prestará todo o suporte necessário para realização do funeral.
Em nota, o Ministério Público de Minas Gerais informou que ofereceu representação para internação provisória da adolescente, e que o pedido foi acolhido pelo Poder Judiciário. “A vaga para cumprimento da medida foi reservada e será efetivada assim que concluídos os atendimentos de que ela necessita”, pontuou o órgão.
A Polícia Civil, por sua vez, também em nota, informou que os avós do recém-nascido morto foram encaminhados para serem ouvidos na 3ª Central Estadual do Plantão Digital, onde a autoridade policial ratificou a prisão em flagrante dos dois. Eles foram encaminhados para o sistema prisional e estão à disposição da Justiça. A adolescente, mãe do bebê, também foi ouvida na delegacia. “A investigação segue em andamento para completa elucidação dos fatos”, finaliza a PCMG.
A ocorrência inicial foi atendida e registrada pelo Corpo de Bombeiros na manhã do último sábado (19). A Polícia Civil foi acionada e deslocou uma equipe da perícia até o bairro Vila Nova, onde foram realizados trabalhos de praxe. À época, o recém-nascido chegou a ser encaminhado para atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A Polícia Militar informa que, quando chegou ao local, populares e uma equipe médica já estavam realizando os primeiros socorros na criança. Contudo, devido à gravidade dos ferimentos, – o bebê teve uma amputação traumática total da orelha esquerda, do pé esquerdo e parcial do pé direito –, foi necessária atuação do Corpo de Bombeiros, que encaminhou a criança por meio do helicóptero Arcanjo para o HPS, onde ficou internado por quatro dias.