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Minas já registra 80 surtos de conjuntivite em 2025

Casos da doença ultrapassam 600 em 2023, superando os 436 registrados no ano anterior; piscinas são apontadas como locais de maior risco de contágio

O número de casos de conjuntivite tem aumentado significativamente, especialmente durante os meses mais quentes do ano. Em 2023, foram registrados mais de 600 surtos da doença, superando os 436 do ano anterior. Especialistas alertam para o aumento do risco de contágio em ambientes de lazer e aglomerações.

A conjuntivite é uma doença altamente contagiosa que se propaga com maior facilidade em ambientes com grande concentração de pessoas e contato físico frequente. Locais como praias, parques e áreas de lazer são considerados propícios para a transmissão, principalmente devido à dificuldade de manter uma higiene adequada das mãos.

Piscinas: o epicentro da transmissão

Entre os ambientes de maior risco, as piscinas se destacam como o local mais perigoso para a contração da conjuntivite. A água atua como um eficiente veículo de transmissão, facilitando o contágio entre os banhistas. "É muito mais fácil pegar conjuntivite em uma piscina do que, por exemplo, em uma caneta no escritório ou no ônibus”, explica a médica oftalmologista Paula Guimarães.

Os sintomas da conjuntivite incluem coceira, vermelhidão nos olhos, sensação de ardência, sensação de areia nos olhos e inchaço nas pálpebras. Se não tratada adequadamente, a doença pode causar inflamações e até lesões na córnea.

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Riscos do tratamento inadequado

Apesar de ser uma condição comum, a conjuntivite não deve ser subestimada. O uso de medicamentos não prescritos ou inadequados pode levar a complicações sérias. “Existem algumas formas de conjuntivite que podem causar lesões mais graves, inclusive pelo uso de medicamentos que não foram prescritos”, alerta o especialista. Casos de glaucoma induzido por medicamentos erroneamente prescritos têm sido relatados, ressaltando a importância de buscar atendimento médico especializado.

Diante do aumento dos casos, recomenda-se evitar ambientes aglomerados, manter uma boa higiene das mãos e, em caso de sintomas, procurar orientação médica adequada para evitar complicações e prevenir a propagação da doença.

Tem mais de 27 anos de experiência jornalística, como gestor de empresas de comunicação em Minas Gerais. Já foi editor-chefe e apresentador de alguns dos principais telejornais do Estado em emissoras como Record, Band e Alterosa, além de repórter de rede nacional. Foi editor-chefe do Jornal Metro e também trabalhou como assessor de imprensa no Senado Federal, Tribunal de Justiça de Minas Gerais e no Sesc-MG. Na Itatiaia, onde está desde abril de 2023, André é repórter multimídia e apresentador.
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