O número de
A primeira denúncia foi feita por uma mulher que procurava tratamento no final de janeiro. Após a ampla repercussão do caso na imprensa, mais vítimas se encorajaram a denunciar o médico. A delegada responsável pelo caso afirmou: “A gente imagina que esse número possa crescer ainda mais”.
Relatos das vítimas
Uma das vítimas, que teve sua identidade preservada, relatou: “Em determinado momento ele passou o dedo em cima do meu mamilo. Pensei por um segundo que tinha sido por um descuido, só que isso continuou por todo o exame”.
Outra mulher denunciou assédio no ambiente de trabalho: “A cada vez que ele me encontrava pela instituição, ele forçava esses abraços. Começou a ficar incômodo, constrangedor, e eu tentava escapar, mas teve um dia que eu estava nas escadas e ele tentou de fato me agarrar”.
Investigação em andamento
O médico teve o passaporte suspenso e sua residência foi submetida a um mandado de busca e apreensão. Atualmente preso, Danilo Costa se negou a prestar depoimento à polícia até o momento.
A Prefeitura de Itabira informou que o médico não era contratado diretamente pelo município, mas prestava serviços para a Irmandade Nossa Senhora das Dores e para o consórcio intermunicipal do Centro-Leste.
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O Hospital Nossa Senhora das Dores, um dos locais onde o médico atuava, manifestou apoio às vítimas e afirmou ter suspendido o atendimento do profissional desde o dia 27 de janeiro.
À Itatiaia, a defesa de Danilo informou que a acusação não procede e que a prisão do médico é uma medida completamente desnecessária. Ainda, o advogado Hermes Vilchez Guerrero alegou que não há seis vítimas, mas uma única suposta vítima - a que deu origem ao inquérito.