Welbert de Souza Fagundes, réu pelo assassinato do sargento Roger Dias da Cunha, morto no início de 2024 em Belo Horizonte, foi condenado pela Justiça de Minas Gerais por destruir um computador durante um atendimento no Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena. O caso de vandalismo e resistência foi registrado em outubro de 2024. Welbert ainda não foi julgado pela morte do militar (relembre o caso no fim da matéria).
Em novembro de 2024, Welbert foi até um consultório do Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena (MG), onde estava acolhido no momento. O réu, porém,
O réu voltou a resistir à ação policial quando foi levado para a enfermaria, precisando ser algemado e contido com o uso moderado de força. Os agentes ainda verificaram que Welbert estava com um clips, que supostamente poderia ser usado para abrir suas algemas. Ainda de acordo com a juíza, Welbert se debatia a todo momento, o que causou uma lesão leve em seu rosto. Por conta do incidente, ele perdeu o “benefício” e voltou para o presídio.
Condenação
A Itatiaia apurou que Welbert foi condenado na última terça (30) por dano qualificado contra o patrimônio público. A pena definida pelo juiz Gustavo Vargas de Mendonça, da Comarca de Barbacena, foi de oito meses e cinco dias de detenção, além de 14 dias-multa. Por ser uma pena relativamente pequena, o juiz permitiu o cumprimento no regime semiaberto e concedeu o direito de Welbert recorrer em liberdade. Porém, por já ter sido condenado por outros crimes e estar respondendo pelo homicídio do sargento Dias, Welbert vai seguir preso na Penitenciária de Francisco Sá.
Relembre o crime
O crime, que ganhou grande repercussão, ocorreu em 5 de janeiro de 2024, no bairro Novo Aarão Reis, na Regional Norte de Belo Horizonte.
Segundo o Ministério Público (MPMG), tudo começou quando a polícia recebeu a informação de que dois homens armados, em um Fiat Uno prata roubado, circulavam pela cidade. O carro era dirigido por
Os policiais tentaram parar o veículo, mas Geovanni não obedeceu e fugiu em alta velocidade. Durante a perseguição, ele bateu em uma motocicleta e atropelou um homem, que foi arremessado para cima do carro. Mesmo assim, continuou dirigindo até bater em um poste. A vítima foi socorrida e sobreviveu.
Após a batida, Welbert e Geovanni fugiram a pé. Na sequência, o sargento Roger Dias encontrou Welbert e ordenou que ele se rendesse. Nesse momento,
Outro militar tentou intervir, mas também foi alvo de tiros — que não o atingiram. Ele revidou e baleou Welbert, que foi preso no local com a arma usada. O sargento Roger Dias chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Em agosto deste ano, a Justiça de Minas Gerais condenou Geovanni Faria de Carvalho, comparsa de Welbert, a 13 anos e sete meses de prisão em regime fechado.