Um médico foi preso em Mário Campos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele estava foragido pelo crime de estupro. A prisão foi realizada na tarde desta terça-feira (3).
O suspeito foi identificado como Francis Alves Coelho Maciel, de 35 anos. Ele trabalhava em uma unidade básica de saúde.
O médico foi preso no local de trabalho, quando estava saindo do consultório. Ele foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil de Ibirité.
A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva de Francis nessa segunda-feira (2), e ele era considerado foragido desde então.
A Itatiaia teve acesso à decisão judicial. O documento detalha que o crime foi cometido com a vítima dopada.
“Tendo em vista que aparentemente foram praticados com intoxicação da vítima pelo indiciado por meio de uso de álcool e substâncias entorpecentes para reduzir a capacidade de resistência da vítima, além do uso de violência real para a prática da conjunção carnal e atos libidinosos diversos, indicam a especial gravidade do delito”, detalha o mandado de prisão.
Nota da defesa
A defesa de Francis Alves Coelho Maciel se pronunciou por meio de uma nota. Confira o documento na íntegra:
“Os Escritórios Duarte & Ornelas Advocacia Criminal Especializada e Mares & Alves Advocacia Médica Especializada, responsáveis pela defesa do Sr. FRANCIS ALVES COELHO MACIEL, vem a público esclarecer os seguintes pontos em relação à prisão e acusação de nosso cliente, amplamente noticiado nos veículos de informação:
Os fatos alegados serão em tempo oportuno devidamente esclarecidos no bojo do processo judicial.
Em relação à informação divulgada pela imprensa de que o Sr, Francis estaria na condição de foragido, informamos ser inverídica, tendo em vista que o mandado de prisão foi expedido pela justiça no dia 02 de dezembro, um dia antes da sua prisão.
Esclarecemos que o procedimento criminal tramita sob segredo de justiça, em conformidade com a lei, devido à natureza das acusações e a necessidade de preservar a privacidade das partes envolvidas.
Reiteramos que o Sr. Francis se encontra amparado pelo princípio constitucional da presunção de inocência, o qual garante que nenhum cidadão deve ser considerado culpado até que haja uma condenação definitiva, após um devido processo legal.
Além disso, enfatiza que todos os elementos necessários a comprovação da retidão de sua conduta estão sendo colhidos, buscando o mais breve possível a resolução do caso, com a exposição da verdade dos fatos, a prova de sua inocência e a concretização de sua soltura.
Nosso compromisso é com a busca da verdade, dentro dos limites da lei, e confiamos no sistema de Justiça para uma apuração justa e imparcial.
Solicitamos que qualquer julgamento antecipado seja evitado, pois isso pode causar danos irreparáveis à imagem e à vida de todos os envolvidos.
Pedimos à imprensa e à sociedade que respeitem o sigilo necessário à apuração dos fatos, bem como a dignidade e a preservação da imagem das partes.
Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos que não comprometam o sigilo das informações e o andamento do processo judicial.”