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Reviravolta: dois anos após morte de mulher em BH, namorado é acusado pelo crime

Carolina da Cunha Pereira França Magalhães morreu aos 40 anos após cair do oitavo andar de um prédio no bairro São Bento

Carolina da Cunha Pereira França Magalhães morreu aos 40 anos após cair do oitavo andar de um prédio no bairro São Bento

Uma reviravolta no caso da morte de Carolina da Cunha Pereira França Magalhães, em 8 de junho de 2022, tornou réu o então namorado da vítima, o advogado Raul Rodrigues Costa Lages.

Carolina caiu do oitavo andar de um prédio localizado no bairro São Bento, na regional Centro-Sul da capital mineira, às 23h11.

A morte da mulher foi dada, inicialmente, como suicídio. No entanto, o inquérito da Polícia Civil concluiu que a mulher foi assassinada e acusou o namorado como autor do crime.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou Raul por homicídio qualificado, com os agravantes de motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio.

“O crime foi cometido contra a mulher, por razões da condição de sexo feminino, em cenário de violência doméstica e familiar, permeada por violência física e psicológica à vítima, as quais foram materializadas pela ação delitiva levada a cabo pelo denunciado”, consta na denúncia.
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O inquérito policial, concluído em agosto de 2024, apontou que o relacionamento era “conturbado” e “permeado por frequentes agressões físicas e verbais praticadas pelo denunciado” e por “diversas rupturas e retornos”.

A investigação apurou que Raul e Carolina discutiram na noite do crime, a mulher foi agredida e ficou desacordada.

Com a namorada inconsciente, o acusado limpou os cômodos do apartamento, colocou roupas de cama para lavagem, cortou a tela de proteção da varanda e jogou Carolina pela janela, segundo a denúncia do MP, publicada em 23 de setembro de 2024.

Após ser denunciado, Raul Rodrigues Costa Lages se tornou réu no caso. Ele responde o processo em liberdade e nega as acusações.


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Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.
Formado em jornalismo pela PUC Minas, foi produtor do Itatiaia Patrulha e hoje é repórter policial e de cidades na Itatiaia. Também passou pelo caderno de política e economia do Jornal Estado de Minas.