O policial militar que se trancou durante horas em um motel, na região Oeste de Belo Horizonte, e atirou contra a própria cabeça teve a morte cerebral confirmada na manhã desta sexta-feira (12). Ele estava internado em estado gravíssimo no Hospital João XXIII Pronto Socorro. Na tarde de quarta-feira (10), o caso mobilizou várias equipes de segurança, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros. Veja tudo que se sabe
Seis horas de negociação
Em surto, o agente havia dado entrada no Motel Barão, na avenida Barão Homem de Melo, no bairro Estoril, na região Oeste de Belo Horizonte, na noite de terça-feira (9). Ele estava sozinho e armado.
A Polícia Militar recebeu a informação de que
O Tenente-Coronel Flávio Santiago, porta-voz da Polícia Militar, afirmou que
Policial estava afastado por problemas psicológicos
O militar estava afastado da corporação por problemas psicológicos. Ele já havia tido o porte e a posse de arma de fogo retirados pela Polícia Militar.
“Ele realmente estava mal. Em um dos nossos últimos encontros, ele estava de férias. Eu sempre conversava com ele. ‘Não faz nada, não vale a pena. Pensa que você tem duas filhas’”, disse a amiga. “Ele era muito família. Por querer dar o melhor para ela e as filhas, nos dias de folga ele trabalhava como segurança”, acrescentou.
Cléo afirma que o militar chegou a postar uma foto da farda da PM e das duas filhas, com um texto de despedida, nas redes sociais. “Quando ele mandou, eu mandei uma mensagem e falei: ‘não faz nada, não vale a pena, pensa nas meninas’. Fiquei ligando, ligando, ligando. Eu só consegui vir agora. Eu estava muito preocupada”, contou.
“Eu entendi que ele ia se matar por que ele estava falando para as meninas: ‘Papai amará vocês eternamente’. Mandou pedindo desculpas para as filhas e para os irmãos, [dizendo] que não era pra que eles se culpassem”, finalizou.
Militar tinha mandado de prisão em aberto por agredir esposa
Segundo a apuração da Itatiaia, o militar teria ido para o motel após descobrir que havia um