Belo Horizonte vive uma onda de casos de dengue com tudo favorável para o mosquito transmissor, verão, tempo quente, úmido e água parada.
Diante de todos os fatores positivos para o Aedes Aegypti, a capital mineira deve entrar em uma epidemia de dengue nas próximas semanas. Segundo o anúncio feito pelo Secretário Municipal de Saúde de BH, entre o fim de fevereiro e início de março, a capital deve chegar ao pico da doença.
‘Nós estamos prestes a formalizar, do ponto de vista científico o número de casos que condiz com uma epidemia. Isso é diferente de decretar emergência em saúde, como foi feito pelo Governo Estadual. E se o cenário mudar, a gente vai lançar mão de um decreto de emergência em saúde, mas não é o momento e acreditamos que isso foi feito considerando a realidade de cada um dos mais de 800 municípios de Minas Gerais’, afirma Danilo Borges, Secretário de Saúde de BH.
Mais centros de saúde em BH
Diante a situação, o quadro tende a piorar nos próximos dias. Segundo o balanço mais recente da Secretaria Municipal de Saúde, a capital tem cerca de 947 casos confirmados da doença e quase 5000 notificações. Já sobre a Chikungunya, 59 casos foram confirmados. No momento, não há registros confirmados de Zika. Para tentar diminuir o risco, a prefeitura da capital anunciou nesta quarta-feira (31), novas medidas para combater o mosquito.
‘Serão abertos novos centros de atendimento específico para dengue, nós vamos ampliar o atendimento no Centro de Saúde para além daqueles que a gente já abriu. Ele vão funcionar aos sábados e domingos durante todo o dia. Os Centros de Atendimento à dengue, receberão pacientes tanto pra hidratação oral quanto pra reposição volêmica venosa e dali serão transferidos pra nossa rede hospitalar caso necessário’, explicou o secretário.
Ações contra a dengue
Entre as medidas para combater a epidemia, ao todo serão investidos RS 16,5 milhões, além de 600 pessoas envolvidas no trabalho, ampliação de plantões de saúde e de exames, e ainda, uma parceria com o exército para ajudar nas ações.
‘Nesse momento nós estamos precisando de ajuda de recursos humanos, de toda a força de trabalho disponível. E o Exército Brasileiro já foi parceiro do município de Belo Horizonte em epidemias anteriores e não hesitou a nos ajudar, então são mãos, pessoas já habituadas a enfrentar momentos de epidemia’, acrescentou Danilo Borges, Secretário Municipal de Saúde.
*matéria em atualização*
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