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Onde ver a chuva de meteoros que deve ter 120 estrelas por hora? Confira

Espetáculo pode ser visto a olho nu; professor de geografia sugere o uso de aplicativos para a observação

A chuva de meteoros poderá ser vista em todo o país

A principal chuva de meteoros do ano do poderá ser observada, entre essa quinta e sexta-feira (14 e 15 de dezembro), em diversos lugares do planeta, inclusive, no Brasil. Mas o fenômeno poderá ser visto na capital mineira? Qual o melhor momento para olhar para o céu? Quais condições são necessárias para o espetáculo ser visto?

“A chuva de meteoros geminídeas ocorre todo ano, quando a Terra, em sua órbita, passa pela órbita do asteroide 3200 Phaeton, que deixa um rastro de pequenas rochas no espaço. A terra passa por esse rastro entre hoje e amanha e teremos o que chamamos de ‘chuva de meteoros’, que é quando esses detritos caem na Terra”, explicou o professor de geografia, Lucas Oliver.

Segundo o Clima Tempo, a previsão de 120 meteoros cruzando o céu a cada hora.

No Brasil, segundo o professor, as regiões Norte e Nordeste serão as melhores para se apreciar o espetáculo. “Mas, aqui em Minas, também vai ser bem possível. Para isso, o ideal é sair de Belo Horizonte, porque Belo Horizonte tem muita luz. Se você não puder sair, é possível ver em locais mais escuros e, com paciência, observar o céu por vários minutos e olhar para região Leste e Nordeste do céu, onde estará a constelação de gêmeos”, acrescentou.

De acordo com o professor Marcos Calil, do site Momento Astronômico, a partir das 21h, observadores do Norte e Nordeste podem começar a ver a chuva de meteoros. Na região Sudeste e Centro-Oeste, o melhor momento será a partir das 23h.

Outra dica do professor é usar aplicativos para auxiliar a observação. “Aplicativos como o Stelarium permitem encontrar a constelação de gêmeos, facilitando saber para onde olhar”, finalizou.

Formado em Jornalismo pela UFMG, com passagens pelo jornal Estado de Minas/Portal Uai. Hoje, é repórter multimídia da Itatiaia.
Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.