A Justiça de Minas Gerais negou um pedido de Bruna Cristine dos Santos, acusada de envolvimento na morte do menino
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o advogado de Bruna fez um requerimento para que o smartphone dela, apreendido durante a investigação, fosse restituído. O Ministério Público pediu para que o pedido fosse negado.
Segundo a decisão, assinada pela juíza Barbara Heliodora Quaresma Bonfim, o aparelho celular segue sendo analisado pelo Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam) e, até o momento, a análise não foi concluída.
A juíza também alegou que o aparelho dele continuar apreendido, já que o celular ainda pode ser necessário durante o processo para a obtenção de provas. Com isso, o pedido foi negado pela Justiça.
A Itatiaia tenta contato com o advogado responsável pela defesa de Bruna. Os contatos dele foram retirados do site da Ordem dos Advogados do Brasil à pedido dele.
Caso Ian: agressões começaram depois que o menino fez xixi e cocô na cama Caso Ian: pai e madrasta tentaram negociar a culpa em troca de dinheiro
Relembre o caso
Inicialmente, a Polícia Civil suspeitava que Ian havia sido agredido por Bruna, madrasta da criança, na casa em que eles moravam, no bairro Jaqueline, região Norte da capital. Mas, investigações posteriores descobriram que as agressões ao menino começaram ainda na manhã do dia 7 de janeiro,
Bruna e Márcio foram denunciados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe; com utilização de meio cruel; e contra um menor de 14 anos). Os dois denunciados vão a júri popular, mas ainda não há uma data para o julgamento.