A madrasta do menino Ian, que morreu em janeiro por traumatismo craniano, afirmou que as agressões contra a criança de um ano e quatro meses começaram porque ele tinha feito xixi e cocô na cama. Ela declarou, ainda, que foi o
A investigação da Polícia Civil já havia concluído que o menino foi agredido pela madrasta, de 34 anos, na casa em que eles moravam, no bairro Jaqueline, região Norte da capital. Entretanto, a mulher negava o crime. Já o pai do Ian, de 31 anos, não teria socorrido o filho depois que chegou em casa do trabalho, segundo o inquérito. Na audiência, o pai continuou negando a acusação. O casal está preso desde janeiro.
Conforme depoimento da madrasta, Ian tinha sido agredido pelo pai na manhã do dia anterior da sua morte. A mulher afirma que o pai tinha ficado estressado ao ver que o menino de 1 ano e 4 meses tinha feito xixi e cocô na cama, e por isso pegou violentamente a cabeça do filho e desferiu golpes contra a parede. Depois que o homem foi trabalhar, as agressões teriam continuado, mas por parte da madrasta.
“A violência a essa criança iniciou na manhã anterior, diretamente pelo pai e foram continuadas ao longo do dia também com a participação da madrasta. O pai sai de um agente passivo, que não socorreu a criança, para um agente direto que desferiu golpes que foram cruciais para a morte dessa criança. A madrasta também participou, foram golpes continuados ao longo de todo o dia, ou seja, foi uma tortura, que durou ao longo de todo o dia”, argumenta o advogado da família, Fabrício Cassanjo.
Ainda não foi definida uma data para que mais testemunhas sejam ouvidas nas audiências de instrução e julgamento do caso.