Ouvindo...

Morte da escrivã Rafaela Drumond: investigador tira licença por 60 dias

Licença do investigar está publicada no Diário Oficial desta terça-feira (18) e vale por 60 dias

Escrivã Rafaela Drumond foi encontrada morta em junho

O policial Civil Celso Trindade de Andrade foi afastado por 60 dias para tratamento de saúde. Trindade, que é investigador, trabalhou com a escrivã Rafaela Drumond, encontrada morta em junho, e é apontado pela família como um dos responsáveis pelo assédio que ela sofria na delegacia.

A licença do investigar está publicada no Diário Oficial desta terça-feira (18) e vale por 60 dias, contados a partir do 4 de julho.

Leia também: Caso Rafaela Drumond: pai da escrivã acusa Polícia Civil de tê-lo pressionado durante funeral da filha

A Polícia Civil de Minas Gerais não informa os motivos da concessão de licença para tratamento de saúde dos servidores, em razão do Código de Ética Médica.

Além do investigador, o delegado Itamar tem o nome envolvido no caso. Os dois eram superiores de Rafaela Drumond na delegacia de Carandaí, no Campo das Vertentes.

O caso é investigado pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPC).

Relembre

Rafaela Drumond, de 32 anos, foi encontrada morta no dia 9 deste mês. Apesar de o caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio.

Durante uma entrevista coletiva sobre o caso, o delegado Alexsander Soares Diniz, chefe do departamento de Barbacena e superior da escrivã, negou que a vítima tenha feito denúncias diretamente a ele.

Jornalista formado pela Newton Paiva. É repórter da rádio Itatiaia desde 2013, com atuação em todas editorias. Atualmente, está na editoria de cidades.