A Polícia Civil confirmou, nesta quinta-feira (22), que a Corregedoria do órgão assumiu a investigação sobre a
Até o momento, o caso era investigado pelo Departamento de Barbacena. Segundo a PCMG, “a complexidade da investigação que apura as circunstâncias da morte da escrivã” justifica a transferência do caso para a sede da Polícia Civil, em Belo Horizonte. Segundo eles, a corregedoria possui “a estrutura necessária para dinamizar e concluir os procedimentos instaurados”, além de garantir mais isenção, imparcialidade e isonomia na apuração do caso.
Na nota, a PCMG afirma que as investigações seguem com isenção e imparcialidade e que não tem conhecimento de supostas ameaças praticadas por policiais civis contra familiares da escrivã. Qualquer pessoa que se sentir ameaçada pode denunciar pelo 181 ou 162.
Pai de escrivã morta em Minas diz estar arrasado: ‘maior sofrimento de um pai’ ‘Estava mais calada, séria’, diz pai de escrivã encontrada morta em Minas Polícia investiga se escrivã foi induzida ao suicídio e apura assédio moral e sexual
Relembre o caso
A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, foi
O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) afirma que a escrivã já havia denunciado assédio moral e sexual no trabalho, além de pressão e sobrecarga. O sindicato realizou um protesto de 6 horas de silêncio no dia 15 de junho.
Em entrevista à Itatiaia, o pai de Rafaela Drummond classificou a morte da filha como “o
Apesar do caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio. Essa suspeita também é investigada pela Polícia Civil.