Obras já estavam previstas para acontecer no Instituto de Educação, que receberá investimento de R$ 30 milhões

O Instituto da Educação, que sofreu com um incêndio de grandes proporções nesta terça-feira (22), já estava com obras de revitalização previstas para acontecer em 2023. Segundo o Secretário Estadual de Educação de Minas Gerais, Igor de Alvarenga, a previsão é um investimento de R$30 milhões em reformas no instituto.

“Nós estamos com um processo de revitalização do Instituto da Educação e pretendemos iniciar este processo, que vai nos custar um investimento de R$30 milhões. Recebemos uma autorização que estávamos aguardando para revitalização da parte que foi tombada, porque a parte do anexo já passou por revitalização avaliada em R$1 milhão”.

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Volta às aulas

De acordo com ele, as aulas do instituto voltarão normalmente na próxima segunda-feira (27). A expectativa é que os alunos do ensino fundamental fiquem no prédio anexo, que já passou por reformas e não foi atingido pelas chamas. Já os alunos do ensino médio, devem ter aulas em um prédio alugado que fica a cerca de 50 metros do Instituto.

“Nós já estávamos na tratativa com a imobiliária e agora estamos acelerando para ver se os alunos do ensino médio podem retomar aulas num local alugado próximo à escola. Nos próximos meses iniciaremos as obras de revitalização no instituto de educação. Os alunos podem retornar com tranquilidade, o prédio tem autorização para funcionamento”.

Próximos passos

Agora, conforme o Secretário de Educação, o Corpo de Bombeiros e a perícia da Polícia Civil continuam com um trabalho de investigação de como o fogo se iniciou. Igor de Alvarenga explicou que, ainda esta semana, após a conclusão dos trabalhos da perícia, a escola começará com a limpeza do prédio para que tudo esteja pronto para a volta às aulas na segunda-feira (27).

“A escola está passando por uma medida de inspeção da polícia para saber os motivos e, logo depois que a gente tiver a notícia e a finalização da perícia, a gente vai fazer o processo de limpeza do prédio. Os funcionários e estudantes disseram que o incêndio aconteceu em uma sala onde estavam guardadas carteiras escolares novas. Lá não tinha alunos, é no primeiro andar e os estudantes ficam no segundo, mas a fumaça e fuligem atingiram as salas de aula”.

Entrevista concedida ao programa Plantão da Cidade