Somente uma perícia feita posteriormente poderá identificar as causas do
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De acordo com ele, a prioridade é controlar as chamas e atender às vítimas. Por isso, ele não confirma informações de estudantes e professores de que o incêndio pode ter relação com um problema no ar condicionado, curto-circuito na sala de arquivo ou qualquer outra situação.
“Até o momento, o Corpo de Bombeiros não podemos falar nada, porque não temos nem ideia do que aconteceu. A nossa prioridade é o combate às chamas e o atendimento às vítimas. Posteriormente, é que será feito um estudo para identificar as causas do incidente”, disse o militar.
Por volta das 11h, o capitão informou que “as chamas estão confinadas, sem risco de passar para outros ambientes” .
De acordo com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), 23 pessoas foram socorridas. Nenhuma delas foi atingida diretamente pelo fogo e, sim, pela fumaça.
Tombado
Construído em 1897, o prédio do Instituto de Educação de Minas Gerais foi tombado em 1982, devido a importância histórica e arquitetônica.
Conforme informações do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), o edifício começou a ser construído em 1897, quando foi destinado a abrigar o Ginásio Mineiro que se transferia de Ouro Preto para a Nova Capital.
“Projetado pelo arquiteto Edgar Nascentes Coelho, em estilo eclético, utilizava diversos estilemas arquitetônicos e ornamentais da tradição neoclássica europeia. Para abrigar a escola Normal Modelo o prédio passou por profundas intervenções definidas pelo arquiteto Carlos Santos. A fachada eclética foi acrescida de um novo e monumental pórtico de entrada com um vestíbulo com colunas de dupla altura, capiteis jônicos e um forte entablamento encimado por platibanda. As janelas apresentam vergas e curvas e cartelas sobrepostas às portas de acesso. O novo aspecto permaneceu em estilo eclético de orientação neoclássica”, descreve texto do IEPHA.