Responsável pelo atendimento da sala de imprensa do Corpo de Bombeiros neste sábado (11), o sargento Luís Filipe de Miranda, disse à Itatiaia que dois acidentes com aviões de pequeno no mesmo dia é algo inédito na carreira dele.
“Essa é primeira vez em que vejo duas aeronaves monomotores caírem em um mesmo dia, nunca havia presenciado até então”, disse o militar que tem 15 anos de corporação e trabalhou no caso que tirou a vida da cantora Marília Mendonça.
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O primeiro acidente ocorreu em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um piloto de um avião monomotor, modelo Cirrus, precisou realizar um pouso forçado em uma região de mata do bairro Morro Vermelho. Seis pessoas (quatro adultos, uma criança de 3 anos e um recém-nascido de 3 dias) estavam na aeronave. Ninguém se feriu. Para evitar a queda, o piloto acionou o paraquedas do avião.
Horas depois, avião monomotor caiu sobre duas casas na rua Morro das Graças, bairro Jardim Montanhês, região Noroeste de Belo Horizonte. O piloto José Luiz de Oliveira, de 60 anos, chegou a ser socorrido, mas
Apesar do plantão pesado, o militar diz que não foi o mais difícil da carreira, mas bastante intenso.
“Em relação a quedas de aeronaves, com certeza, o plantão mais difícil foi o acompanhamento do acidente envolvendo a cantora Marília Mendonça, em novembro de 2021. Houve uma grande comoção, sensibilidade de informações e inúmeras demandas sobre o caso”, disse.
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